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domingo, dezembro 10, 2006

 

El grand final - amor forjado a fuego lento

A fuego lento tu mirada
a fuego lento tu, nada
vamos tramando esta locura
con la fuerza de los vientos y el calor de la ternura
sigue el camino del cortejo
a fuego lento, a fuego viejo
sigo avivando nuestra llama
con todo lo que te quiero y lo mucho que me amas


Nunca mais se falaram.
Anos mais tarde, muitos anos mais tarde, Maria foi passar o natal a terras de espanha, terras de seu pais que há tanto tempo não visitava.
Era uma pequena terra, no sul, que ficava não muito longe de Marbella.
No dia vinte e cinco, saiú sozinha de casa para pensar
(hábito que ganhou anos antes aquando da sua experiência underground.
Encontrou-se então inundada pelo enorme cortejo de natal, possuída por uma musica algo "pimba" que lhe arrancava os pés do chão.
No meio da confusão, viu um homem de costas com um copo na mão, que lhe chamou a atenção.
Foi, hipnotizada ter com ele:

A fuego lento me haces agua
contigo tengo el alma enamorada
me llenas, me vacias, me desarmas
ayayayy amor cuando me amas
a fuego lento revoltosas
caricias que parecen mariposas
se cuelan por debajo de la ropa
aumentando el sentimientoamor forjado a fuego lento

"como por um instinto divino" deram-se automaticamente a mão um ao outro e, embriagados pelo momento
(e quem sabe se pelo alcool),
começarama dançar ferneticamente sem parar, ou pelo menos, até a musica parar.
A química era aqui irmã da sensualidade que envolvia, sem descanso, os dois corpos saudosos de algo que não sabiam bem o quê, talvêz um sonho:

A fuego lento mi cintura
a fuego lento y comisura
vamos tramando este alboroto
con la danza de los mares
y el sabor del poco a poco
sigo el camino del cortejo
a fuego lento a fuego añejo
sigue avivando nuestra llamatantos dias como sueños
tantos sueños que marcabas

Aí, ele disse sob a forma de um suspiro:
- Este cheiro é-me familiar.
Ao que ela lhe retorquiu:
-Este cenário também.
Ficaram então ali, sem mais abrir a boca, talvêz para sempre ou quem sabe apenas até ao fim da musica.
Mas que importa?
Seja o que for, terá que ser sempre tudo ou nada,
terá que ser sempre tu ou nada:

a fuego lento, a fuego lentro
ayayyya fuego lento, a fuego lentro
a fuego lento, a fuego lentro
a fuego lento, a fuego lento me haces agua
contigo tengo el alma enamorada
me llenas, me vacias, me desarmas
ayayayy amor cuando me amas
a fuego lento revoltos
ascaricias que parecen mariposasse cuelan por debajo de la ropa
Aumentando el sentimiento
amor forjado a fuego lento

Fim


Espero que esta carta sirva de alguma coisa meu animal,
os meus pais deram-mealgum dinheiro, vou andar algum tempo pela Europa.
Espero que não me procures.
Nunca vou esquecer o que me fizeste, como sei que nunca esquecerás o que eu te fiz.
Esta é portanto, a nossa despedida oficial.
Desculpa as minhass palavras banais, mas não tenho o teu talento.
Serei sempre só mais uma. Para ti. Para o mundo.
Nunca há nunca não é?
E o nosso amor terá sempre que ser uma espécie de amor forjado a fuego lento.
Mas repito a ideia:
Fuego lento não é nunca.
Portanto, quem sabe....
Até já:
a fuego lento me haces agua
contigo tengo el alma enamora
dame llenas, me vacias, me desarmas
ayayayy amor cuando me amas
a fuego lento revoltosas
caricias que parecen mariposas
se cuelan por debajo de la ropa
Aumentando el sentimiento
amor forjado a fueg
oamor forjado a fuego
amor forjado a fuego lento
O homem que andava nu pela casa, esse grandessíssimo animal, levantou-se então da cama, depois de ler a carta, levantou-se, foi até à sala e dançou nu o dia todo sem parar, sem musica, esquencedo da ressaca constante que lhe imobilizava o corpo e, quando não aguentou mais, disse em forma de suspiro:
- Detesto o Natal, detesto essa musica pimba espanhola e ainda te detesto:
até nunca.
E acrescentou, mais baixo ainda, entre dentes:
-Até já, até já, até já.
(e agora sim) FIM! (até já)

Comentários:
Peço desculpa aos meus prezados e assíduos leitores, pela confusa ordenação do texto, mas o Blog(ou blogue, como queiram) não me deixou fazer melhor.
O que por um lado até foi bom, porque assim é da maneira que alguém comenta estas obras de inigualável valor artístico:
Eu.

Ora então, muito bom dia, ou tarde ou noite, ou madrugada ou o que seja.
Adious, adious, adious.
 
Para ler posts assim... até sempre.
Até já:p
 
não existes... sabes, acho que tens um recalcamento em relação a festas de terriolas e música pimba e quem sabe até de relações.... a tua noção de amor está um pouco afastada da realidade, agora a tua noção de bebedeira é igual á minha faz-se sempre coisas indesejáveis. beijo
 
de genio! mas confesso q fiquei chateado pela parte do pimba...eu gosto de festas pimba em terreolas....mas o resto...a historia esta empolgante...quase q se espera um final feliz e a saida do homem para a rua...
 
como tu querias que acontecesse; acho que já me estou a aproximar um pouco mais do espírito em que escreveste o texto... e assim, estou a percebê-lo melhor. Voltarei a passar por cá para o entender na perfeição. beijos.
 
Ó pato! deixa-te lá disso! Parecia que estava a ler a "Maria"! A revista "Maria", essa mesma! Por favor patinho, tu não escreveste isto!
Um beijo, mesmo assim.
 
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